Já estou sofrendo com a taquicardia, principal sintomia das minhas crises de ansiedade.
Tempo, você pode me ajudar?
A mente que se abre a uma nova idéia nunca volta ao seu tamanho original (A.Einstein)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Música do dia: OVER THE RAINBOW
Somewhere over the rainbow
Way up high
There's a land that I heard of
Once in a lullaby
Somewhere over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dream
Really do come true
Some day I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemondrops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me
Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly
Birds fly over the rainbow
Why then, oh why can't I?
Some day I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemondrops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me
Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly
Birds fly over the rainbow
Why then, oh why can't I?
If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow
Why, oh why can't I?
Música do filme "O Mágico de Oz"
Way up high
There's a land that I heard of
Once in a lullaby
Somewhere over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dream
Really do come true
Some day I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemondrops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me
Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly
Birds fly over the rainbow
Why then, oh why can't I?
Some day I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemondrops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me
Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly
Birds fly over the rainbow
Why then, oh why can't I?
If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow
Why, oh why can't I?
Música do filme "O Mágico de Oz"
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Valeu, Dunga!
Dunga nunca foi uma unanimidade. Foi marcado como símbolo do fracasso na Copa de 90. Reergueu-se e ergueu a taça na copa seguinte, heróico. Sempre admirei suas virtudes de guerreiro e, também, seu bom futebol. Gostei quando foi ele o escolhido para dirigir a seleção brasileira e não é agora, após o fracasso, que voltarei atrás.
Não compartilho das suas grosserias e da postura rude com a imprensa. Mas vejo méritos em ter de fato resgatado, entre os jogadores, o orgulho de fazer parte da seleção brasileira. Acabou o que vimos em 2006 e é bonito ver que nossa seleção voltou a demonstrar garra, comprometimento. Ainda que o preço pago tenha sido o de ter valorizado em demasia um grupo de jogadores que se mostrou fiel a Dunga e que esteve sempre pronto e a disposição durante a caminhada de 2006 para cá.
De quatro em quatro anos sou tomada pela magia da Copa do Mundo. Acompanho todos os jogos que posso, fico ligada nas notícias, quero saber de tudo. É mais do que apenas futebol, envolve superação, nacionalismo, entrega, talento, sorte. É um grande evento que mobiliza o mundo e para o qual é difícil ficar indiferente pois mexe com a maior paixão do planeta, o esporte mais amado em todo o mundo. Não sou ligada nos campeonatos nacionais e continentais de futebol, que acontecem a cada ano. Essas paixões locais não me interessam tanto e são, cada vez mais, decididas mais com o poderio econômico das equipes.
Na Copa não, lá também conta representar o seu país, mostrar ao mundo a sua garra e a sua vontade, além do seu talento. É bonito ver a entrega dos jogadores, o choro comovido ao final das partidas épicas. Ver o pequeno Paraguai se agigantar frente ao adversário – a badalada Espanha - que pela primeira vez desbancou o Brasil do topo da lista de favoritos, enfrentando-o de igual para igual e ainda ser derrotado como foi, em um jogo carregado de tensão e emoção e ainda com decisões contestáveis da arbitragem. Como disse alguém que agora não me lembro : “fomos eliminados, porém, não derrotados!”
Erga a cabeça, Cardozo, você faz parte de um time heróico!
Foi bom apreciar o Chile ganhar novamente uma partida, a primeira desde 1962. Ver as elogiosas campanhas de países ainda sem tanta tradição no futebol, como o Japão e a Nova Zelândia. Ver o Uruguai renascendo e se mostrando novamente grande (ainda que com a ajuda das mãos), em um jogo que entrará para a história da Copa do Mundo, eliminando a valente seleção de Gana e tirando a última representante africana da Copa.
Apesar disso tudo e voltando ao caso do Brasil temos de relembrar que não é possível ganhar sempre. E nem seria saudável para o esporte. O futebol é incrível justamente porque, quando começa o jogo, são 11 contra 11 e tudo pode acontecer. O favoritismo não entra em campo e vimos a Holanda desbancar o Brasil.
Não se ganha jogo na véspera e temos sempre que aceitar que os jogos são também decididos por eficiência, sorte e erros. Júlio César cometeu um erro, Felipe Melo outro, o time como um todo colaborou para os acontecimentos fatídicos e com isso o Brasil tomou um gol que por sua vez desestabilizou o equilíbrio emocional da equipe que, aparentemente, não estava bem preparada para passar por adversidades no decorrer do jogo. Porém, quem não erra. Os erros são inerentes ao homem. Não há culpados, simplesmente foi assim que ocorreu. Não reconhecer os méritos da Holanda ao reagir frente a um primeiro tempo de superioridade brasileira, ao voltarem determinados e correndo atrás do resultado que os interessavam seria desonesto.
Antes de sempre levantarmos a voz para dizermos que o Brasil perdeu temos que também aprender a dizer que fomos vencidos, que a Holanda ganhou, que mereceu a vitória pois errou menos, foi mais eficaz, soube controlar sua emoção. Mas não, preferimos inventar conspirações ou encontrar culpados individuais e nos satisfazermos com o pensamento que, não fossem esses arranjos ou essas infelicidades, teríamos ganhado todas as copas já disputadas pois somos, na verdade, imbatíveis.
Me despeço, como brasileira, de Dunga como técnico e da seleção de 2010 e não me sinto envergonhada. Que as lágrimas derramadas logo encontrem conforto.
Obrigada!
Não compartilho das suas grosserias e da postura rude com a imprensa. Mas vejo méritos em ter de fato resgatado, entre os jogadores, o orgulho de fazer parte da seleção brasileira. Acabou o que vimos em 2006 e é bonito ver que nossa seleção voltou a demonstrar garra, comprometimento. Ainda que o preço pago tenha sido o de ter valorizado em demasia um grupo de jogadores que se mostrou fiel a Dunga e que esteve sempre pronto e a disposição durante a caminhada de 2006 para cá.
De quatro em quatro anos sou tomada pela magia da Copa do Mundo. Acompanho todos os jogos que posso, fico ligada nas notícias, quero saber de tudo. É mais do que apenas futebol, envolve superação, nacionalismo, entrega, talento, sorte. É um grande evento que mobiliza o mundo e para o qual é difícil ficar indiferente pois mexe com a maior paixão do planeta, o esporte mais amado em todo o mundo. Não sou ligada nos campeonatos nacionais e continentais de futebol, que acontecem a cada ano. Essas paixões locais não me interessam tanto e são, cada vez mais, decididas mais com o poderio econômico das equipes.
Na Copa não, lá também conta representar o seu país, mostrar ao mundo a sua garra e a sua vontade, além do seu talento. É bonito ver a entrega dos jogadores, o choro comovido ao final das partidas épicas. Ver o pequeno Paraguai se agigantar frente ao adversário – a badalada Espanha - que pela primeira vez desbancou o Brasil do topo da lista de favoritos, enfrentando-o de igual para igual e ainda ser derrotado como foi, em um jogo carregado de tensão e emoção e ainda com decisões contestáveis da arbitragem. Como disse alguém que agora não me lembro : “fomos eliminados, porém, não derrotados!”
Erga a cabeça, Cardozo, você faz parte de um time heróico!
Foi bom apreciar o Chile ganhar novamente uma partida, a primeira desde 1962. Ver as elogiosas campanhas de países ainda sem tanta tradição no futebol, como o Japão e a Nova Zelândia. Ver o Uruguai renascendo e se mostrando novamente grande (ainda que com a ajuda das mãos), em um jogo que entrará para a história da Copa do Mundo, eliminando a valente seleção de Gana e tirando a última representante africana da Copa.
Apesar disso tudo e voltando ao caso do Brasil temos de relembrar que não é possível ganhar sempre. E nem seria saudável para o esporte. O futebol é incrível justamente porque, quando começa o jogo, são 11 contra 11 e tudo pode acontecer. O favoritismo não entra em campo e vimos a Holanda desbancar o Brasil.
Não se ganha jogo na véspera e temos sempre que aceitar que os jogos são também decididos por eficiência, sorte e erros. Júlio César cometeu um erro, Felipe Melo outro, o time como um todo colaborou para os acontecimentos fatídicos e com isso o Brasil tomou um gol que por sua vez desestabilizou o equilíbrio emocional da equipe que, aparentemente, não estava bem preparada para passar por adversidades no decorrer do jogo. Porém, quem não erra. Os erros são inerentes ao homem. Não há culpados, simplesmente foi assim que ocorreu. Não reconhecer os méritos da Holanda ao reagir frente a um primeiro tempo de superioridade brasileira, ao voltarem determinados e correndo atrás do resultado que os interessavam seria desonesto.
Antes de sempre levantarmos a voz para dizermos que o Brasil perdeu temos que também aprender a dizer que fomos vencidos, que a Holanda ganhou, que mereceu a vitória pois errou menos, foi mais eficaz, soube controlar sua emoção. Mas não, preferimos inventar conspirações ou encontrar culpados individuais e nos satisfazermos com o pensamento que, não fossem esses arranjos ou essas infelicidades, teríamos ganhado todas as copas já disputadas pois somos, na verdade, imbatíveis.
Me despeço, como brasileira, de Dunga como técnico e da seleção de 2010 e não me sinto envergonhada. Que as lágrimas derramadas logo encontrem conforto.
Obrigada!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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